II -
Mal percebi que no canto do estabelecimento existia um palanque, que consiste em uma espécie de mini-palco, feito de madeira com vigas de ferro de aproximadamente 50 centímetros de distancia do chão. Comportava duas caixas de som medianas, um teclado – um pouco antigo, cuja marca famosa não me vem em mente neste momento – um violão preto com detalhes prateados em seu contorno e dois suportes para microfones. Neste exato momento entrou no palco um homem alto, magro, de cabelos cacheados, trajando uma calça jeans comum e uma camisa vermelha de gola rulê e uma mulher negra, cabelos crespos, olhos castanhos e um corpo escultural. Deu-se Inicio ao show.
As luzes cadentes do local diminuíam ainda mais para que se iniciasse o show, mas nada parecia ofuscar o brilho daquele sorriso, o qual me transmitira ainda mais calor. Ela estava sentada com os dois pés fincados no chão, as mãos nos joelhos, olhos penetrantes e imóveis, os cabelos perfeitamente alinhados apesar da mania de passear com os dedos entre eles.
Eu, ofegante pelos olhares penetrantes que ela me lançara, empurrei o banco para trás, lentamente me pus de pé. Enquanto isso eu saboreava outro gole de uísque. Abotoei o ultimo botão de minha camisa, que só havia notado naquele momento que estava desabotoado. Lancei-lhe um doce e perverso olhar, com muito mais do que segundas intenções, junto com um sorriso que brotava às margens de meus lábios. Ela fitava-me também e eu sustentei o olhar, esperando que ela desviasse a cabeça rapidamente. Mas, ao invés disso, ela me fitou com intensidade, como se me sondasse. Segui meu caminho, fui ao banheiro como esperava.
Continua ...
Mal percebi que no canto do estabelecimento existia um palanque, que consiste em uma espécie de mini-palco, feito de madeira com vigas de ferro de aproximadamente 50 centímetros de distancia do chão. Comportava duas caixas de som medianas, um teclado – um pouco antigo, cuja marca famosa não me vem em mente neste momento – um violão preto com detalhes prateados em seu contorno e dois suportes para microfones. Neste exato momento entrou no palco um homem alto, magro, de cabelos cacheados, trajando uma calça jeans comum e uma camisa vermelha de gola rulê e uma mulher negra, cabelos crespos, olhos castanhos e um corpo escultural. Deu-se Inicio ao show.
As luzes cadentes do local diminuíam ainda mais para que se iniciasse o show, mas nada parecia ofuscar o brilho daquele sorriso, o qual me transmitira ainda mais calor. Ela estava sentada com os dois pés fincados no chão, as mãos nos joelhos, olhos penetrantes e imóveis, os cabelos perfeitamente alinhados apesar da mania de passear com os dedos entre eles.
Eu, ofegante pelos olhares penetrantes que ela me lançara, empurrei o banco para trás, lentamente me pus de pé. Enquanto isso eu saboreava outro gole de uísque. Abotoei o ultimo botão de minha camisa, que só havia notado naquele momento que estava desabotoado. Lancei-lhe um doce e perverso olhar, com muito mais do que segundas intenções, junto com um sorriso que brotava às margens de meus lábios. Ela fitava-me também e eu sustentei o olhar, esperando que ela desviasse a cabeça rapidamente. Mas, ao invés disso, ela me fitou com intensidade, como se me sondasse. Segui meu caminho, fui ao banheiro como esperava.
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